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sexta-feira, 2 de maio de 2014
sábado, 29 de março de 2014
São Paulo - Sé, Pinacoteca, Praça da República e Joan Baez
No domingo passado, dia 16 de março estava voltando ao Brasil, uma semana inteira de trabalho e ansioso para que logo fosse domingo novamente. E lá estava eu às 7:00 horas da manhã lendo a Folha de São Paulo, aguardando dar sete horas para começar a curtir meu domingo na linda cidade de São Paulo...minha querida Sampa. Passo o domingo começando com uma adoração ao Santíssimo Sacramento na Cadetral da Sé, uma hora de oração dedicada ao agradecimento de não temer a viver e continuar seguindo meus passos no trabalho, nos estudos, vencendo contratempos e com a certeza de cantar "Gracias a La Vida". Em seguida um passeio pelo Parque da Luz e uma afinada visita a Pinacoteca. Templo da arte de São Paulo, exposição "O Nacional na Arte" de Almeida Junior, Anita Mafalti, Lasar Segall, e tantos outros. Após a Pinacoteca rever meu bairro predileto de Sampa: os entornos da Praça da República. Feirinha de arte com lindas pinturas. Conheci o que tantas vezes saía para longe à procura de lojas de arte e mangá e logo ali na Rua Marques de Itú,lojas de arte abertas aos domingos - só em São Paulo. Antes de ir à Barra Funda, uma passada no Museu da Diversidade no Metro da República com uma exposição interessante com fotos da revista Mag que tenho e guardo com carinho. Finalmente o show "An Evening with Joan Baez" no belíssimo Teatro Bradesco no Shopping Bourbon, na Barra Funda. Emoção completa com Joan despertando consciências que no Brasil pareciam que estavam um pouco adormecidas nestas últimas décadas. Bravo pela interpretação de Caminhando: Para Não Dizer que Falei de Flores com Geraldo Vandré postado ao lado de Joan e emocionado com tantos aplausos calorosos do público. Concerto perfeito, a voz de Joan potente, afinada, jeito especial de tocar violão e ainda os acompanhamentos na percursão do filho Gabriel Harris e o multi instrumentalista Dirk Powell. Musica predileta em inglês pela interpretação e potência vocal: "Swing Low Sweet Chariot". Música predileta em espanhol: "La Lorona". Música predileta em português: "Cálice". Música revelação: "Acorda Maria Bonita", como relatou o Jornal O Estado de São Paulo: espécie de folkrró. Música que me fez chorar: Just the way we are. Música que me fez rir: "Blowin in the Wind", mesmo assim curtir muito Joan e Suplicy, inspirando a cantora a fazer suas célebras imitações de Dylan em "Love is Just a four letter Word". Músicas que faltavam para completar aos shows de que havia assistido: "Diamonds and Rust" e "Suzanne". Decepção: a não liberação da alfândega brasileira para a venda do CD "Diamantes".
SANTIAGO DE CHILE - JOAN BAEZ - AND A GREAT FAN - BY ROGER ls
If memory can brings Diamonds & Rust she will take the Diamonds. (Se memórias trazem diamantes e ferrugens ela escolherá os Diamantes)
If memory can brings Diamonds & Rust I will take the Diamonds. (JB, Ring Them Bells, 1995)
Joan Baez já dedilhou este refrão da canção sobre ela e Dylan por quase 40 anos, porém as ferrugens ficam para trás, pois somente o que a artista tem em memória são fluídos positivos que lhe possam trazer apenas Diamantes. E foi neste clima que a cantora trouxe suas turnês paralelas "Gracias a La Vida 2014" para a Argentina, Uruguay e Chile e " An Evening with Joan Baez para Porto Alegre, Rio, São Paulo e Recife. Para se ter ideia de que Joan quis eliminar a lembrança de turnê de 1981, Joan preparou um álbum especialmente para a venda nos teatros, com duas versões inéditas de "O Cangaceiro" e "Até Amanhã/Te Ador", gravados ao vivo, com um belíssimo encarte baseado no poster da turnê que começou a ser conceituada em outubro de 2013, ao anunciar o show "Outono em Paris 2014". Bravo Joan, os shows estavam maravilhosos, e ainda tive o sorte de ver Joan ensaiando "Heres to You" com músicos chilenos. Segue algumas fotos do Teatro, da Cidade de Santiago, incluindo escultura na praça em frente ao Museu de Belas Artes de Santiago.
sábado, 22 de março de 2014
JOAN BAEZ NO RIO DE JANEIRO - 2014
No Teatro Bradesco do Rio de janeiro, Joan Baez cantou com Gilberto Gil e Milton Nascimento. Segue o link do post da Jornal O Globo, postado no site do jornal.
http://oglobo.globo.com/cultura/critica-censurada-pela-ditatura-joan-baez-canta-calice-com-gilberto-gil-milton-no-rio-11955375
http://oglobo.globo.com/cultura/critica-censurada-pela-ditatura-joan-baez-canta-calice-com-gilberto-gil-milton-no-rio-11955375
sexta-feira, 21 de março de 2014
Joan Baez no Brasil : Porto Alegre
Joan Baez cantou e encantou o público gaúcho que lotou o Teatro Araújo Vianna, em Porto Alegre, emocionando as 2800 pessoas que prestigiaram a artista. Não estive neste concerto, mas estive em Santiago nos dias 14 e 15 de março. Não vejo a hora de ir a São Paulo, no dia 23 de março e prestigiar novamente esta grande artista pela terceira vez, sem contar que tive o prazer de vê-la as 16:00 horas do dia 14 passado, a mais de 3600 km da minha casa Joan ensaiando "Heres to You" com artistas e instrumentistas chilenos. Que arrepio... Assim que tiver um tempo postarei algumas fotos destes dois maravilhosos concertos no Teatro Caupolican, em Santiago. Abaixo segue a reportagem do Jornal ZERO HORA QUE ME DEIXOU COM ÁGUA NA BOCA para o show de São Paulo no Teatro Bradesco. O próximo show será no Rio dia 21 de março, seguido por São Paulo, 23 e 24 de março e fechando a turnê no Brasil dia 28 de março em Recife, e então a turnê latina fechará com um concerto na Cidade do México. Ah, sim, em Santiago comprei o CD, em forma de coletânea ao vivo: Joan Baez: Diamantes, à venda no dia do concerto, valeu a pena, pelas ótimas versões de "O Cangaceiro", "Ate Amanhã/Te Ador", "Swing Low, Sweet Chariot", "The Boxer" e "Imagine" todas gravadas de recentes apresentações da cantora.
Joan Baez emociona público em show no Araújo Vianna
Cantora tocou pela primeira vez em Porto Alegre nesta quarta
Joan conquistou a plateia com um repertório de clássicos em inglês, espanhol e português Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Gustavo Brigatti
gustavo.brigatti@zerohora.com.br
Foram 33 anos de espera para ver e ouvir uma das maiores musas da contracultura. Uma demora que, pela reação da audiência, valeu a pena. Demonstrando um domínio raro de público e repertório, Joan Baez finalmente estreou em solo brasileiro, na noite desta quarta-feira, no Auditório Araújo Vianna, em Porto Alegre. Da Capital ela segue para shows com ingressos esgotados no Rio, São Paulo e Recife.
Por aqui, Joan, 73 anos, encontrou um Araújo Vianna cheio – cerca de 2,8 mil pessoas saíram de casa para assistir a uma das figuras centrais da música folk voltada para o combate político e a denúncia social. E assistiram como se no palco se desenrolasse um culto, entremeando momentos de silêncio absoluto com explosões de catarse coletiva.
Os momentos de silêncio foram reservados, por exemplo, às canções que eram pouco conhecidas da maior parte da audiência – como a primeira faixa da noite, God is God, do seu disco mais recente, Day After Tomorrow (2008). Ou a doce Just the Way You Are, com Joan acompanhada apenas de piano e sua assistente fazendo segunda voz. Ou Flora, sucesso do cancioneiro de Peter, Paul and Mary. Nas vezes que explicou, com a ajuda de uma "colinha" em português, o que uma determinada música queria dizer, também fez-se silêncio – até para, depois, rir com ela de sua inabilidade com o idioma.
Maior que o silêncio foi a exaltação do público – a começar pelo segundo número do show, Farewell Angelina, de Bob Dylan, recebida com aplausos e assovios. O ex-namorado apareceria mais uma vez e com a mesma boa reação do público em It's All Over Now, Baby Blue. Bem recebida também foi House of the Rising Sun, clássico do repertório dos Animals e que ganha em emoção na voz suave, mas firme, de Joan. Emocionante também foi sua interpretação de Gracias a La Vida, pedida insistentemente pela plateia durante boa parte da apresentação.
A prova definitiva do quanto a cantora conhece seu público, no entanto, foi a inclusão de duas emblemáticas canções brasileiras de protesto. A primeira, Pra Dizer Que Não Falei das Flores, levantou a multidão, que cantou de olhos marejados e punhos cerrados como se 2014 e 1964 fossem separados não por 50 anos, mas por 50 dias. Cálice, de Chico Buarque, que Joan já vinha cantando em suas apresentações pela América do Sul, dispensou a cantora do microfone, que deixou a cargo do público seu refrão.
O encerramento veio com Imagine – que bem poderia ter sido substituída por Blowin' In the Wind, prevista inicialmente no set list. Mas para quem esperou 33 anos, não dava para reclamar.
Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia/2014/03/joan-baez-emociona-publico-em-show-no-araujo-vianna-4451360.html
segunda-feira, 10 de março de 2014
sábado, 8 de março de 2014
JOAN BAEZ - 20 CANÇÕES E LEON GIECO
Buenos Aires , 7 de março ( Telam , por Laura Ferré ) Joan Baez, um ícone da canção de protesto , deslumbrou o público com seu talento despojado , sintetizando a sua temática ao cantar a capella EM castelhano - canção da Espanha republicana: "Não nos moveremos." No primeiro dos dois concertos ... (o segundo terá lugar hoje à noite) , a artista latino-americana cantou com a profundidade e comemorou seu retorno para a região. "Graçias à La Vida " é o nome da turnê que a levou para o palco do Gran Rex localizado na rua Corrientes. Vestida com calça jeans e camisa vermelha, para inaugurar uma noite íntima em que as pessoas , como velhos amigos curtiam o momento lentamente com prazer. A senhora de cabelos grisalhos correu com delicadeza, sem alarde ou declamações de marketing, uma série de canções que se desenrolaram de forma natural e em Inglês e castelhano fluente, homenageando as origens mexicanas de seu pai . O trio de canções que abriu a noite mostrou o artista guardado apenas por seu violão , um gesto que lhe permitiu ir construir a comunhão com o público em um crescendo inicial com "God is God" para sair e estabeleceu um código de emoções na bela " Farewell Angelina " . A expressividade da artista não precisa de luxo, apenas a sua voz clara que resiste ao teste do tempo e da companhia de dois músicos virtuosos , Dirk Powell surpreendendo o interruptor bandolim, banjo, guitarra e piano, além da poderosa percussão, por seu filho, Gabriel Harris. Joan Baez , por vezes, se tornou uma atriz de voz, adicionando cores e deixando que os novos e clássicos contos de " La Llorona ", " Gracias a la vida " , ou dar uma versão romântica de "Te Recuerdo Amanda . " León Gieco foi a surpresa considerando convidado e com ele a homenagem a Mercedes Sosa , com destaque para "Como una cigarra " , cantado pelo público em pé e discursou por Gieco para alcançar combinados em doses perfeitas agitação e emoção . A escolha do repertório , que incluiu " Blowing in the wind " um clássico do Bob Dylan para um dos encores que definiu a posição deste lutador pela causa dos mais fracos seguindo suas convicções , sem a necessidade de um dispositivo teatral para afirmar ou discursiva. Talvez o último Baez cantando a capella quase que como uma oração " não seremos movidos ", com pessoas em pé e batendo palmas, com a decisão de incluir "Minha vingança pessoal", do nicaragüense Tomás Borge sintetizado a marca do show. " ... Minha vingança pessoal será a de mostrar estas mãos que uma vez que você sair maltrataste sem ficar ternura ... ", diz a lírica desoladora do comandante falecido da Nicarágua sandinista , e essa arte doce e ardente de Baez que foi implantado por quase duas horas . ( Telam. )
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07 DE MARÇO DE 2014,
ARGENTINA,
Joan Baez,
Leon Gieco
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