Cantando com auxílio do público, em português galego,o poema Adios Rios, Adios Fontes de Rosalia de Castro e musicado por Amancio Prado, a cantora estadunidense Joan Baez cantou novamente em português.
O concerto foi realizado na cidade de Vigo, Espanha, em 05 de março de 2010.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Nr48AGUaCSk
Adios Rios, Adios Fontes
Adiós ríos, adiós fontes,
adiós regatos pequenos,
adiós vista dos meus ollos,
non sei cando nos veremos.
Miña terra, miña terra, terra onde me eu criei,
hortiña que quero tanto, figueiriñas que plantei.
Prados, ríos arboredas, pinares que move o vento,
paxariños piadores, casiña do meu contento.
Muíño dos castañares, noites claras de luar,
campaniñas timbradoras da igrexiña do lugar.
Amoriñas das silveiras que eu lle daba ó meu amor,
camiñiños entre o millo.
!adiós para sempre, adiós!
¡Adeus, gloria!¡Adeus contento!
¡Deixo a casa onde nacín, deixo a aldea que coñezo
por un mundo que non vim!
Em Portugal no Coliseu de Lisboa, Joan cantou duas canções em português: Grandola Vila Morena, considerado o hino pela democracia em Portugal e O Cangaceiro, música de Alfredo Ricardo do Nascimento.
Grandola Vila Morena (Zeca Afonso)
Grândola, vila morena Terra da fraternidade O povo é quem mais ordena Dentro de ti, ó cidade Dentro de ti, ó cidade O povo é quem mais ordena Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada esquina um amigo Em cada rosto igualdade Grândola, vila morena Terra da fraternidade Terra da fraternidade Grândola, vila morena Em cada rosto igualdade O povo é quem mais ordena À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade Jurei ter por companheira Grândola a tua vontade Grândola a tua vontade Jurei ter por companheira À sombra duma azinheira Que já não sabia a idade
Em 1963 Joan Baez cantou pela primeira vez em português interpretando a canção Manhã de Carnaval (de José Maria Bonfá) e Te ador (de repertório tradicional). No álbum In concert Vol. I Joan cantou Até Amanhã (também de repertório tradicional). O auge de sua investida em português foi em 1964 quando gravou em estúdio as canções : O cangaceiro e a ópera Bachinas Brasileiras Ària N.5, de Heito Villa-Lobos e poema de Ruth Correa
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