Na Linha
Estrada de ferro
De sonhos carregados
Lentamente sobre trilhos
Que faz o trem
Entoar um som nostálgico
Que antes da partida deseja-se ouvir.
Viajar lentamente
Sedento
Pela serra
E despertar após a escuridão do longo túnel
Para finalmente saciar a sede do meu viver.
Então sacudir a poeira
Já cansado de tanto engajamento
Desamparado sofrimento
E na curva humildemente os fracassos aceitar.
Pedir desculpas ao
Meu amor por pouco falar
Clamar lutar
Puxar em vão o vagão.
Querer que o comboio
Chegue logo ao porto
E se ainda vivo
Lançar a carga à imensidão da solidão.
Certo de que cedo ou tarde
Em qualquer idade
A carga sumirá
Roubada pelo
Incerto destino da vida.
By Roger LS
2011
Um comentário:
Gostei do poema.
Interessante que acabei de fazer uma postagem sobre trens.
Isso é que eu chamo de coincidência.
Gostei de ver você de volta com a poesia.
Sieg.
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