Através do site You Tube soube que Pete Seeger aos 92 anos de idade voltou a participar das manifestações contra o desemprego em Wall Street - Nova York.
E é claro que a grande musa do protesto dos anos sessenta , a cantora e ativista política Joan Baez, também estaria ali.
Veterana por várias causas cantou para o Pastor Martin Luther King em 1963 o hino "We Shall Overcome" (de Pete Seeger) para mais de 250.000 pessoas em Washington, a favor dos direitos civis e igualdade entre brancos e negros.
Foi um das primeiras artistas juntamente com Jane Fonda a se rebelar contra a guerra do Vietnã, participando ou promovendo inúmeras passeatas, num período que foi de 1963 até 1971.
Nos anos 70 liderou movimentos para arrecadar fundos de ajuda a países como o Vietna pós-guerra, Kambodja e Bangladesh, através de sua organização Humanitas em trabalho conjunto com a Anistia Internacional.
Em 1992 foi até Sarayevo, na Bósnia mostrando solidariedade ao povo ao promover um estado de novo ânimo em conjunto com artistas locais cantando com o celista Vedran Smailovic.
Em 2005 participou do acampamento "Camp Caseys", no Texas, protestando e dando suporte ao movimento contra a guerra no Iraque.
Em 2005 participou do acampamento "Camp Caseys", no Texas, protestando e dando suporte ao movimento contra a guerra no Iraque.
Joan Baez sobre sua participação no movimento "Occupy Wall Street"
Como uma dos principais artistas de protesto dos anos sessenta, qual sua posição no movimento “ Ocupe Wall Street “?
“É impressionante em muitos sentidos. Não estou certa se continuarei a dar suporte a estes líderes. Eu estaria mais convencida caso se defina para uma direção real, onde as pessoas pudessem olhar e saber o que está acontecendo. Assim como está é difícil de prever. E estamos tendo esta luta difícil contra 40 republicanos que consideram seus ideais ao qual perduram mais de 40 anos. Eles sabem como conversar, eles sabem como escapar impunemente sobre tudo, eles sabem como roubar e continuar enrolando como se nada tivesse acontecido. É saber o que fazer com a retórica. Saber lidar como o modo que eles conversam como que contrários aos mais liberais. È a linguagem. Eu creio que você não escuta um Republicano falando na mídia: “ Você sabe que isto é alarmante”... Porque na verdade nada os afligem. Nós conversamos mais como pessoas que caíram em uma cilada, porque é o modo pelo qual estamos envolvidos.”
"Ainda assim, não tive muito tempo para me envolver mais devido ao tempo. Claro que posso me informar melhor pela internet. Tenho ouvido coisas realmente interessantes no Rádio Pública, pois tenho conversando com meus amigos “ O que podemos continuar fazendo pela música?” E eu realmente sou contra descartar as velhas canções, pois continuam sendo maravilhosas, porque é tão fácil de nos colocar em evidência através dos velhos tempos. È quase impossível escrever hinos em tempos atuais, e nem daria ao luxo de pedir que alguém o fizesse. É difícil o suficiente para apenas escrever uma canção. Portanto tento encontrar naquilo que já existe para adaptar àquelas pessoas que conhecem canções de seus celulares, como exemplo “Salt Of The Earth”. Tentando ver como posso organizar isto de modo que as pessoas possam realmente cantá-las. Estava trabalhando nela ontem e em algumas outras canções."
"Mas eu penso que os manifestantes precisam aprender mais sobre canções e cantá-las. Eu não gostaria de fazer parte de qualquer movimento social que não tenha que cantar. Pode ser difícil agora, pois faltam canções de Dylan. Poderia cantar “We Shall Overcome”, mas para mim pessoalmente não conseguiria cantá-la para um novo contexto... Obviamente estou colocando muitos pensamentos na música que faz parte deste movimento, mas em geral está sendo legal participar disso." (Joan Baez)
Sobre o “Occupy Wall Street Movement” .
Occupy Wall Street ('Ocupe Wall Street') é um movimento de protesto contra a influência empresarial na sociedade e no governo dos Estados Unidos baseado principalmente nos ensinamentos do filósofo e economista George Soros(A Era da Falibilidade, 2008), o movimento se posiciona também contra a impunidade dos responsáveis e beneficiários da crise financeira mundial. Iniciado em 17 de setembro de 2011, a estratégia do movimento é manter uma ocupação constante de Wall Street, o setor financeiro da cidade de Nova Iorque, em protesto contra a desigualdade social, a ganância empresarial e o sistema capitalista como um todo. As pessoas se organizam em assembleias gerais, nas quais todas podem falar e participar das decisões coletivas. Os manifestantes indicaram que a ocupação será mantida "pelo tempo que for necessário para atendimento às demandas."
Fonte: wikipedia.
Versão em inglês:
Como uma dos principais artistas de protesto dos anos sessenta, qual sua posição no movimento “ Ocupe Wall Street “?
“É impressionante em muitos sentidos. Não estou certa se continuarei a dar suporte a estes líderes. Eu estaria mais convencida caso se defina para uma direção real, onde as pessoas pudessem olhar e saber o que está acontecendo. Assim como está é difícil de prever. E estamos tendo esta luta difícil contra 40 republicanos que consideram seus ideais ao qual perduram mais de 40 anos. Eles sabem como conversar, eles sabem como escapar impunemente sobre tudo, eles sabem como roubar e continuar enrolando como se nada tivesse acontecido. É saber o que fazer com a retórica. Saber lidar como o modo que eles conversam como que contrários aos mais liberais. È a linguagem. Eu creio que você não escuta um Republicano falando na mídia: “ Você sabe que isto é alarmante”... Porque na verdade nada os afligem. Nós conversamos mais como pessoas que caíram em uma cilada, porque é o modo pelo qual estamos envolvidos.”
"Ainda assim, não tive muito tempo para me envolver mais devido ao tempo. Claro que posso me informar melhor pela internet. Tenho ouvido coisas realmente interessantes no Rádio Pública, pois tenho conversando com meus amigos “ O que podemos continuar fazendo pela música?” E eu realmente sou contra descartar as velhas canções, pois continuam sendo maravilhosas, porque é tão fácil de nos colocar em evidência através dos velhos tempos. È quase impossível escrever hinos em tempos atuais, e nem daria ao luxo de pedir que alguém o fizesse. É difícil o suficiente para apenas escrever uma canção. Portanto tento encontrar naquilo que já existe para adaptar àquelas pessoas que conhecem canções de seus celulares, como exemplo “Salt Of The Earth”. Tentando ver como posso organizar isto de modo que as pessoas possam realmente cantá-las. Estava trabalhando nela ontem e em algumas outras canções."
"Mas eu penso que os manifestantes precisam aprender mais sobre canções e cantá-las. Eu não gostaria de fazer parte de qualquer movimento social que não tenha que cantar. Pode ser difícil agora, pois faltam canções de Dylan. Poderia cantar “We Shall Overcome”, mas para mim pessoalmente não conseguiria cantá-la para um novo contexto... Obviamente estou colocando muitos pensamentos na música que faz parte deste movimento, mas em geral está sendo legal participar disso." (Joan Baez)
Sobre o “Occupy Wall Street Movement” .
Occupy Wall Street ('Ocupe Wall Street') é um movimento de protesto contra a influência empresarial na sociedade e no governo dos Estados Unidos baseado principalmente nos ensinamentos do filósofo e economista George Soros(A Era da Falibilidade, 2008), o movimento se posiciona também contra a impunidade dos responsáveis e beneficiários da crise financeira mundial. Iniciado em 17 de setembro de 2011, a estratégia do movimento é manter uma ocupação constante de Wall Street, o setor financeiro da cidade de Nova Iorque, em protesto contra a desigualdade social, a ganância empresarial e o sistema capitalista como um todo. As pessoas se organizam em assembleias gerais, nas quais todas podem falar e participar das decisões coletivas. Os manifestantes indicaram que a ocupação será mantida "pelo tempo que for necessário para atendimento às demandas."
Fonte: wikipedia.
Versão em inglês:
As one of the `60s most visible "protest" singers, what's your take on the "Occupy Wall Street" movement?
I think that it's pretty stunning in a lot of ways. I'm not sure I go along with it leaderless. I'll be convinced when it develops a real direction, that people can look at and get that that's what happening. So far it's hard to tell. And we have such an uphill struggle against 40 Republican think tanks which have been going for 40 years. They know how to talk, they know how to get away with everything, they know how to rob and steal and just keep plowing on as if nothing ever happened. And it has to do with the rhetoric. It's to do with the way they talk as opposed to the softer, liberal. It's a language. I mean you don't hear a Republican on television ever saying "You know it's frightening." Because nothing (expletive) frightens them. We talk more like people who've been trapped, because in a way we have been.
So, I haven't heard enough because it's hard to get. I can get it on the Internet and hear more. I heard a really interesting thing on Public Radio `cause I've been talking to my friends about "What are they going to do for music?" And I'm really against dragging out the old songs, as wonderful as they are, because I think it's so easy to put us in sort of a slot from the old days. It's impossible to write an anthem, I would never give that as a job to anybody. It's hard enough to just write a song. So trying to find something that already exists that you can adjust that people will know in their cellular selves like "Salt of the Earth." Trying to see how you can arrange that so people could actually sing with it. I was working on that yesterday and a couple of other songs.
I think that it's pretty stunning in a lot of ways. I'm not sure I go along with it leaderless. I'll be convinced when it develops a real direction, that people can look at and get that that's what happening. So far it's hard to tell. And we have such an uphill struggle against 40 Republican think tanks which have been going for 40 years. They know how to talk, they know how to get away with everything, they know how to rob and steal and just keep plowing on as if nothing ever happened. And it has to do with the rhetoric. It's to do with the way they talk as opposed to the softer, liberal. It's a language. I mean you don't hear a Republican on television ever saying "You know it's frightening." Because nothing (expletive) frightens them. We talk more like people who've been trapped, because in a way we have been.
So, I haven't heard enough because it's hard to get. I can get it on the Internet and hear more. I heard a really interesting thing on Public Radio `cause I've been talking to my friends about "What are they going to do for music?" And I'm really against dragging out the old songs, as wonderful as they are, because I think it's so easy to put us in sort of a slot from the old days. It's impossible to write an anthem, I would never give that as a job to anybody. It's hard enough to just write a song. So trying to find something that already exists that you can adjust that people will know in their cellular selves like "Salt of the Earth." Trying to see how you can arrange that so people could actually sing with it. I was working on that yesterday and a couple of other songs.
But I think that they need to learn a lot about songs and singing. I wouldn't want to be part of any social movement that doesn't have singing. It's hard for them right now `cause there is no Dylan. There's "We Shall Overcome" but for me personally, I just don't feel like singing it in a new context. There's the original "Kumbaya," which is "Come by Here" which came from the African American community in the 1930s. (Baez sings a verse) It involves clapping. I learned it from a black girl while I was in jail. I was singing "Kumbaya" and she said "That ain't how you do it girlfriend." Obviously I'm putting a lot of thought into the music part of it, but it's an extraordinary thing going on.
fonte das imagens:
http://cityroom.blogs.nytimes.com/2011/10/22/pete-seeger-leads-protesters-on-foot-and-in-song/